segunda-feira, 21 de abril de 2008

Dragão inexpugnável

O palco era o mais assustador, não bastando a história ser marcadamente negativa, o estádio estava em apoteose com a comemoração do tri. Mais uma vez o Dragão mostrou-se intransponível. No culminar de uma semana desastrosa, a equipa voltou a desiludir, foi triste ver o Benfica jogar para não ser humilhado, subserviente e incapaz. É óbvio que frente a uma equipa personalizada, madura e motivada, seria difícil fazer melhor, mas não serão estes os jogos que fazem recuperar a moral? É angustiante ver a falta de processos tácticos do futebol encarnado, é notório como os jogadores jogam sem conhecerem o que os colegas farão, não existem movimentações coordenadas de qualquer espécie. No fundo, o futebol encarnado resume-se a nada.
Uma palavra para o 1º golo de Lisandro López, como é possível o mau lançamento lateral de Léo, a entrada fora de tempo de Luisão e, para culminar em beleza, a anedótica cobertura de Nelson ao remate portista. Intolerável.
E ainda faltam 3 jornadas para o fim do suplício.

2 comentários:

Antlp disse...

Penso que fazer a descrição dum lance desfazado do contexto do jogo, ou julgar o rendimento (aspectos técnicos-tácticos) de uma Equipa num momento tão conturbado,para mais jogando num reduto tão adverso, perante um rival assustadoramente motivado,seja demasiado severo,apesar de tudo gostei da atitude, é preciso muito trabalho, ganhar o próximo jogo...

C@rl0s disse...

Depois de uma semana difícil, em que tiveram 45m de bom futebol, no Estádio de Alvalade, poderiasse pensar que ainda o poderia fazer frente ao FCP, mas na realidade é muito diferente. Acho que existem jogadores que não têm categoria para jogar no clube e principalmente colocar um treinador adjunto que pouco percebe de futebol, a frente do clube numa altura em que se decide a presença na liga dos campeões, parece-me desadequado e poderá colocar em causa a próxima epoca ao nível financeiro. É emergente começar a preparar a próxima epoca, é necessário definir um treinador para depois contratar os jogadores.