segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Uma noite inacreditável II

Ainda na ressaca de uma derrota humilhante, ao folhear os jornais de hoje e assistindo aos noticiários televisivos procurava uma razão que justificasse aquela exibição. Não a encontrei, pelo contrário, surgiram ainda mais dúvidas. Encontrar a justificação certa no futebol é tarefa complicada, para cada um dos seis milhões de benfiquistas existe uma,, a sua, para alguns a culpa é do treinador, para outros o Binya não devia jogar, alguns culpam o árbitro, para outros o Benfica não devia ter jogado com as camisolas brancas e por aí fora. Eu também tenho a minha mas não vou falar dela nestas linhas, vou antes constatar dois factos ocorridos nos últimos dias.

Facto 1 - Quique Flores deu um voto de confiança aos seus jogadores, após o regresso das mini férias afirmou que o actual plantel lhe dava todas as garantias para vencer o campeonato, afirmação depois sublinhada por Rui Costa. Juntemos a isto todo o apoio dedicado pela massa adepta mais o facto de o Benfica ser o lider do campeonato, à entrada para esta jornada, defrontando o lanterna vermelha. O que faltou então para que a imagem deixada fosse diferente?

Facto 2 - Na passada sexta-feira, Quique Flores disse que o projecto de Rui Costa para o Benfica, passa por integrar jogadores da formação do clube com jogadores de craveira internacional. Dando corpo a esse projecto, o Benfica assinou o quinto contrato profissional com outros tantos jogadores dos juniores. Como resposta à confiança depositada, este domingo no Seixal, os juniores empataram a uma bola com o V. Setúbal numa fraca exibição onde a igualdade só foi conseguida através de uma penalidade muito duvidosa. O que se passou com os nossos meninos, foi o peso da responsabilidade ou um assomo de vedetismo?

Preocupante e desconcertante.

Aguardemos os próximos jogos na esperança que tudo seja diferente.

1 comentário:

Antlp disse...

Para mim, a culpa é do Paulo Lopes e do Moreira, ou se quisermos ser mais filosóficos, é da imensa máquina já pouco oleada que emperra, teima em não engrenar, é da imensa falange que anseia pela glória e pela imponência de tamanha engenharia...