terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Um homem com H grande

Na ressaca de um empate que custa a aceitar e, nem as desculpas do incauto juiz atenua a frustração, venho enaltecer o alter-ego de um homem que à muito admiro. Parecerá estranho escrever sobre alguém que não veste a camisola do nosso clube neste espaço, ainda mais quando é de um clube onde as pessoas que orbitam à sua voltam não merecem o mínimo de consideração. Mas sinto o dever de assinalar um momento, proporcionado por um jogador que táctica e tecnicamente é visto como o melhor, até pelo nosso Pablito, Lucho González. Lucho viveu no Dragão aquele momento em que muitos jogadores anseiam por uma brisa soprada nas suas costas, sentindo o pé de Reyes na sua canela desequilibrou-se apoiando as mãos no relvado, a plateia gritou penalti mas o argentino possuído de um desportivismo extraordinário, deu uma demonstração de integridade e respeito pelo espectáculo dando seguimento à jogada. Tivesse o seu compatriota o mesmo caracter e teria-se evitado mais uma vergonha do nosso futebol.
Lucho um grande homem.

3 comentários:

JR disse...

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" R y k @ r d o " disse...

No momento não pensou. Lucho é igual aos outros. Tem a escola do clube assumidamente corrupto, sendo a sua ânsia de marcar que o fez não cair.

Não se iludam com falsos esquemas
.

C@rl0s disse...

Acho realmente o Lucho um grande jogador e o facto do Porto não estar a fazer um época regular, tem muito haver com a forma deste jogador.
Relativamente ao pressuposto penalti em que falam, se analisarmos friamente e sem clubismos, vemos que existe um toque no pé direito de Lucho, mas depois desse toque o jogador assenta os dois pés no chão e só depois cai. Ora um jogador que sofra um toque ou é desequilibrado e cai, ou então o toque não é o suficiente para o desequilibrar, que na minha opinião foi o caso!