Estamos praticamente no final de 2008 e poderíamos dizer que este ano foi de facto para esquecer, o 4º Lugar no Campeonato, atrás de um surpreendente Guimarães, eliminados da Taça UEFA aos pés de um Getafe (equipa que luta pela manutenção em Espanha) e eliminados pelo Sporting na taça de Portugal, em Alvalade por uns expressivos 5-3, tudo isto aconteceu na época passada e não são motivos para recordar o quer que seja, mas sim para aprender com os erros, algo que me parece não ter acontecido...
Esta época as coisas não estão melhores fomos eliminados da Taça UEFA, num grupo que se avizinhava difícil mas que obrigatoriamente teríamos que passar, admitia-se perder pontos com o Olympiakos e Galatasaray, mas Hertha e Metalist eram vitórias obrigatórias. Na taça de Portugal fomos eliminados pelo Leixões, que tem estado em grande forma, e apesar de no campeonato estarmos em 1º lugar, a equipa demonstra muita instabilidade nas suas exibições, jogos em casa com Setúbal, que já viveu melhores dias, e com o Nacional, que está muito bem organizado, são para vencer. Foram na minha opinião 4 pontos desperdiçados que irão fazer muita falta no final do campeonato.
Creio que Quique Flores terá de rever o seu 4x4x2, pois parece-me ser um sistema demasiado frágil com equipas que se fecham muito e que sabem preenchem o meio campo.
Espero e desejo que o ano de 2009, tragam muitas vitórias, com exibições convincentes e que consigam manter o nível, porque os milhões que se investiram têm de começar a dar frutos ou arriscamo-nos a ter de fazer uma nova travessia no deserto para voltarmos a sermos campeões.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
O segundo ciclo
Confesso que após o jogo com o Nacional, apeteceu descarregar a minha raiva e destilar um monte de críticas às prestações do glorioso, contudo, optei por deixar arrefecer os ânimos, apreciar a alegria desta quadra e só depois escrever a análise ao segundo ciclo da época.
É óbvio que a situação não é boa, perante as responsabilidades e objectivos do clube, o Benfica chega a 2009 com dois enormes falhanços, a eliminação precoce na Taça de Portugal e a humilhante saída da Taça UEFA, terminando em último lugar num grupo considerado acessível. Este descalabro é fruto de um futebol demasiado previsível com raras mudanças de velocidade e pouco pressionante sobre o adversário, vícios mantidos do passado. Neste segundo ciclo o Benfica realizou 14 partidas, obteve 6 vitórias, 5 empates e 3 derrotas, marcou 20 golos e sofreu 13 tentos, fraco registo se analisarmos o grau de dificuldade dos adversários.
Mas nem tudo é mau,finalmente, o glorioso ultrapassou o estigma da liderança e instalou-se no poleiro da liga. Fosse o Benfica capaz de transformar os fugazes momentos de bom futebol em longos periódos de jogo e estariamos com uma vantagem mais larga no campeonato. Materia prima existe e de qualidade. Não é demais lembrar que os encarnados partiram em desvantagem para os principais opositores, tripeiros e lagartos mantiveram a equipa técnica e o modelo de jogo, os encarnados mudaram tudo. O Benfica foi quem mexeu mais na equipa base, em relação à época passada fez 6 alterações, enquanto os tripeiros fizeram e os lagartos apenas 3. O Benfica tem sido também a equipa que faz mais rotatividade, prejudicando por um lado a criação de rotinas, se somarmos os minutos de utilização do onze base verificamos que representam 64% do tempo total de jogo, contra os 71% dos lagartos e 74% dos tripeiros. Apesar das condicionantes, coisas boas existem, desejamos todos é que sejam mais efectivas.
Para o novo ciclo, que eu defino até à final da Taça da Liga, o Benfica tem dois objectivos a concretizar, a conquista da referida taça e a manutenção da liderança no campeonato.
A terminar vou deixar uma ideia minha, como treinador de bancada, que julgo melhoraria o futebol encarnado. No 4-4-2 implementado por Quique Flores, a dupla de medios centros assume um papel nevralgico garantindo a estabilidade da equipa, é na dinamica e eficácia dessa dupla que reside o sucesso e insucesso do Benfica esta época. Quique já experimentou várias duplas umas melhores que outras mas, na minha opinião, nenhuma verdadeiramente eficaz. Tem faltado um companheiro a Katsouranis, o único unanimamente indiscutível, devido ao seu futebol culto tacticamente, Binya é exclusivamente defensivo, Carlos Martins é apenas ofensivo e Yebda é equilibrado mas falta dimensão ao seu futebol. Como tal, acredito que o companheiro ideal seria o Ruben Amorim por se integrar na manobra defensiva e, sobretudo, por executar bem a transição ofensiva ao fazer uma boa leitura de jogo.
Fica a sugestão.
Desejo a todos um feliz 2009.
É óbvio que a situação não é boa, perante as responsabilidades e objectivos do clube, o Benfica chega a 2009 com dois enormes falhanços, a eliminação precoce na Taça de Portugal e a humilhante saída da Taça UEFA, terminando em último lugar num grupo considerado acessível. Este descalabro é fruto de um futebol demasiado previsível com raras mudanças de velocidade e pouco pressionante sobre o adversário, vícios mantidos do passado. Neste segundo ciclo o Benfica realizou 14 partidas, obteve 6 vitórias, 5 empates e 3 derrotas, marcou 20 golos e sofreu 13 tentos, fraco registo se analisarmos o grau de dificuldade dos adversários.
Mas nem tudo é mau,finalmente, o glorioso ultrapassou o estigma da liderança e instalou-se no poleiro da liga. Fosse o Benfica capaz de transformar os fugazes momentos de bom futebol em longos periódos de jogo e estariamos com uma vantagem mais larga no campeonato. Materia prima existe e de qualidade. Não é demais lembrar que os encarnados partiram em desvantagem para os principais opositores, tripeiros e lagartos mantiveram a equipa técnica e o modelo de jogo, os encarnados mudaram tudo. O Benfica foi quem mexeu mais na equipa base, em relação à época passada fez 6 alterações, enquanto os tripeiros fizeram e os lagartos apenas 3. O Benfica tem sido também a equipa que faz mais rotatividade, prejudicando por um lado a criação de rotinas, se somarmos os minutos de utilização do onze base verificamos que representam 64% do tempo total de jogo, contra os 71% dos lagartos e 74% dos tripeiros. Apesar das condicionantes, coisas boas existem, desejamos todos é que sejam mais efectivas.
Para o novo ciclo, que eu defino até à final da Taça da Liga, o Benfica tem dois objectivos a concretizar, a conquista da referida taça e a manutenção da liderança no campeonato.
A terminar vou deixar uma ideia minha, como treinador de bancada, que julgo melhoraria o futebol encarnado. No 4-4-2 implementado por Quique Flores, a dupla de medios centros assume um papel nevralgico garantindo a estabilidade da equipa, é na dinamica e eficácia dessa dupla que reside o sucesso e insucesso do Benfica esta época. Quique já experimentou várias duplas umas melhores que outras mas, na minha opinião, nenhuma verdadeiramente eficaz. Tem faltado um companheiro a Katsouranis, o único unanimamente indiscutível, devido ao seu futebol culto tacticamente, Binya é exclusivamente defensivo, Carlos Martins é apenas ofensivo e Yebda é equilibrado mas falta dimensão ao seu futebol. Como tal, acredito que o companheiro ideal seria o Ruben Amorim por se integrar na manobra defensiva e, sobretudo, por executar bem a transição ofensiva ao fazer uma boa leitura de jogo.
Fica a sugestão.
Desejo a todos um feliz 2009.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
O primeiro ciclo
Arranca este fim de semana o segundo ciclo competitivo do Benfica, este período que se estende até ao Natal, terá como objectivos a liderança da Liga Sagres ou a permanência nos lugares cimeiros, garantir a passagem à fase eliminatória da Taça UEFA e prosseguir nas etapas da Taça de Portugal.
O primeiro ciclo acabou por ser concluído de forma positiva, não sendo brilhante, o glorioso manteve todos os objectivos intactos, num período em que defrontou Porto, Sporting e, por duas vezes, o Nápoles. O clube que sofreu no defeso a maior transformação dos últimos anos, registou 3 vitórias, 3 empates e 1 derrota nos 7 jogos realizados. Parece pouco.
No entanto, perante a fase construtora de um novo modelo de jogo e de uma nova mentalidade ganhadora, ultrapassado que estão adversários de grande valor com demonstrações de bom futebol e com a perspectiva de vir a melhorar quando todo o plantel estiver operacional, os benfiquistas podem ficar com esperanças numa época de sucesso.
Persistem ainda 3 aspectos negativos que são recorrentes do passado, as inúmeras lesões em jogadores importantes, a deficitária eficácia defensiva nos lances de bola parada e as fracas exibições perante adversários menos cotados. A rever.
Para finalizar uma nota positiva para o discurso de Quique Flores, na minha opinião muito coerente, assumindo as responsabilidades sem inventar desculpas e olhando sempre para a frente de forma positiva.
O primeiro ciclo acabou por ser concluído de forma positiva, não sendo brilhante, o glorioso manteve todos os objectivos intactos, num período em que defrontou Porto, Sporting e, por duas vezes, o Nápoles. O clube que sofreu no defeso a maior transformação dos últimos anos, registou 3 vitórias, 3 empates e 1 derrota nos 7 jogos realizados. Parece pouco.
No entanto, perante a fase construtora de um novo modelo de jogo e de uma nova mentalidade ganhadora, ultrapassado que estão adversários de grande valor com demonstrações de bom futebol e com a perspectiva de vir a melhorar quando todo o plantel estiver operacional, os benfiquistas podem ficar com esperanças numa época de sucesso.
Persistem ainda 3 aspectos negativos que são recorrentes do passado, as inúmeras lesões em jogadores importantes, a deficitária eficácia defensiva nos lances de bola parada e as fracas exibições perante adversários menos cotados. A rever.
Para finalizar uma nota positiva para o discurso de Quique Flores, na minha opinião muito coerente, assumindo as responsabilidades sem inventar desculpas e olhando sempre para a frente de forma positiva.
sábado, 30 de agosto de 2008
Empate saboroso!
O empate no clássico acabou por ser um óptimo resultado para as nossas hostes, as circunstâncias em que se desenrolou a partida fazem-nos agradecer o desfecho. Se logo à partida existia a diferença natural de uma equipa vencedora e confiante, contra uma equipa em construção e indefinida viria a juntar-se a partida infeliz do grego Katsouranis e as lesões de Aimar e Léo. O Benfica fez, contudo, uma exibição agradável sustentada na força de vontade souberam ter uma atitude digna, no entanto, continua-se a denotar uma lentidão de processos ofensivos que torna o futebol encarnado muito previsível.
Quim, Maxi Pereira, Luisão e Léo estiveram muito bem e Sidnei entrou com muita personalidade, o que veio demonstrar algo que eu defendo que Katsouranis não pode continuar como central, onde é mediano, e deve avançar para médio, onde é grande jogador.
Uma palavra final para o facto de os jogadores do Benfica terminarem, completamente, de rastos e queixando-se de mazelas, fraca preparação?
domingo, 24 de agosto de 2008
O primeiro tropeção
Vila do Conde voltou a ser um local pouco feliz para o Glorioso, o seu Rio Ave conseguiu resistir a horda encarnada e, juntando a isso, o Benfica volta a não vencer o jogo inaugural do campeonato. Nem o renovar de esperanças devido a uma época em que tanto mudou foi suficiente para levar de vencida esta partida. É certo que o dominio foi encarnado, os 63% de posse de bola, uma bola na barra e a perdida de Aimar confirmam-no, no entanto, verificaram-se muitos vicios de épocas anteriores como lentidão de transições e o nunca ganhar a segunda bola. Como é obvio o campeonato começou agora mas, numa época de reconstrução, é importante não perder pontos com as equipas pequenas porque com as outras a dificuldade de ultrapassar a fase de reconstrução será muito maior.
sábado, 23 de agosto de 2008
Ninguém pará o Benfica?
A época oficial começa este fim de semana, o tempo das experiências acabou e agora todos os minutos contam para o somatório final. Nesta pré época ficaram algumas ideias interessantes que nos fazem acreditar poder o Glorioso aproximar-se, de tripeiros e lagartos, na conquista das competições. Contudo repetiram-se situações de outros anos que deixam algumas reticências quanto ao futuro.
Nas vésperas do inicio do campeonato o Benfica volta a vender um jogador, apesar de Nelson não ser um indiscutível não concordo com o timing da transferência e deixa mais uma vez um sector desequilibrado somente com um lateral e adaptado. De assinalar ainda o facto de Reyes não poder jogar contra o Rio Ave, sem palavras.
Acredito que o Glorioso vai superar este jogo e fará uma boa época, para isso basta que demonstrem a mesma vontade e entrega dos jogos de preparação.
Força Benfica.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Campeonato 2008/2009
Com tanta confusão na liga será que iremos ter campeonato?
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Liga de Futebol
Finalmente a liga mostrou aquilo que verdadeiramente é,um poço sem fundo de compadrios.Como Portugal é cego,á 30 anos que vemos as mesmas figuras a mandar no futebol,sempre os mesmos a ganhar,os ERROS sempre a beneficiar os mesmos,os castigos ridiculos,enfim um acumular de evidencias que até um cego via que futebol em Portugal e em particular o campeonato da 1ªliga é um jogo viciado.E gostava, sinceramente de ver a UEFA suspender a selecção portuguesa e todos os clubes portugueses das competições internacionais.E, talvez aí,houvesse uma revolução no futebol português....
Nova epoca,seremos campeões????
Pois é chegamos a uma nova epoca desportiva,novo treinador,jogadores que entram, jogadores que saem.Enfim,renovamos a esperança que este ano é que é,temos um plantel mais equilibrado ,não são sempres os mesmos 11 a jogar , que para caso de haver ondas de lesões existem no plantel soluções para todas as contrariedades.Pelo menos o socrates ainda não tabelou com iva a 20% os sonhos,porque apesar de tudo não acredito.Mas sonhar não custa e lá no fundo,bem no fundo acredito um poucochinho de que temos hipoteses.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Saber perder
Mais uma vez os meninos das nossas claques fizeram asneira.Desta vez foi no Hoquei em Patins, carga policial ,alguns detidos e um autocarro de adeptos de Porto incendiado. Mais uma vez o nome do Benfica foi conspurcado por meia duzia de "parvos"(isto para não os chamar de outra coisa) porque um grande clube ve se nas vitorias e sobretudo como enfrenta as derrotas.Aqui á uns anos nas competições europeias o nosso Benfica deu um show de bola aos ingleses ,se não me engano do arsenal e no fim sabem o que aconteceu????? Os adeptos do arsenal aplaudiram os jogadores do benfica pelo magnifico espetaculo dado.Em Portugal isto seria possivel??
Não me parece.............
Não me parece.............
Assembleia Geral do Glorioso
Porque é que carga de água é que cada vez que o nosso clube realiza uma assembleia geral á sempre ramboia.Aquilo é gritos, ameças de porrada,escoltas policiais ,cargas policiais,amuos,eu sei lá mais o quê.Sera que é por existir no nosso clube liberdade de expressão e que os nossos socios têm realmente um amor desmessurado pelo clube e libertam toda a sua ansiedade nas assembleias gerais.
sábado, 28 de junho de 2008
As claques,ou gangues de marginais
Devo dizer que nunca fui muito a bola com as claques e, cada vez as vejo mais como um bando de marginais. podem argumentar que elas dão cor ao espetaculo com as bandeiras,os fumos,as coreografias mas a mim não me convencem, principalmente quando a equipa da casa perde.E se só la estão para apoiar a equipa,porque carga de agua quando o benfica joga com o porto ou com o sporting é que sao precisos 600 policias para os escoltar.
A cebola,o alho e uma rapariga de profissão duvidosa
Depois de declarar que em Portugal não jogava em outro clube,o conhecido cebola (acho que é pelo bafo) assinou pelo FCP por 4 anos.E o presidente do dito cujo não sabia de nada (deve ser da idade).E com esta atitude mais achas foram acrescentadas á enorme fogueira que é a relação Benfica Porto.Enfim faz lembrar outros tempos,em que no fim de cada epoca benfica e porto se assaltavam mutuamente.Se calhar,palavras do "major" Loureiro a culpa é da Carolina,que já foi uma senhora e agora é uma rapariga de profissão algo duvidosa...
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Guerra, para quê?
Desilusão, é este o sentimento que contamina a minha paixão pelo desporto rei. As instituições e os agentes desportivos que regem e pairam no futebol português, vivem num pântano enterrados na mediocridade, imoralidade e impunidade. A corrida pelo proveito próprio à custa da violação da lei da honestidade ultrapassou todos os limites da decência, as pressões abusivas, os jogos de bastidores e a parcialidade de decisões são ingredientes que desvirtuam o desporto. A UEFA mostrou como o nosso futebol não merece credibilidade recusando intervir mais numa matéria, onde internamente ninguém se entende. Vergonhoso.
Mas a maior desilusão é a atitude do glorioso alimentando uma guerra sem sentido, baseada em motivos duvidosos em que os princípios enviesados mancham a imagem do clube. Este fascínio, cada vez mais frequente, de fazer guerra só tem prejudicado o clube. Acerca de um ano, o Benfica ameaçou não participar na recém criada Taça da Liga, os argumentos eram ocos e tiveram que disputar a competição, a prestação foi pobre e não foi pior devido ao penalti mais polémico da época, na Reboleira. Na mesma altura, o glorioso mantinha outro litígio com a Liga de Basquetebol que culminou com a saída do clube para a Proliga. O Benfica acabou por ficar a perder financeiramente, devido à menor visibilidade da prova, e também desportivamente, defraudando as expectativas criadas.
Duas modalidades, duas guerras, resultados desastrosos, a fórmula não resulta, insistir é claramente um erro, o caminho tem de ser outro e, podia ser por exemplo, ter o plantel de futebol definido no dia da apresentação.
Aguardemos.
Mas a maior desilusão é a atitude do glorioso alimentando uma guerra sem sentido, baseada em motivos duvidosos em que os princípios enviesados mancham a imagem do clube. Este fascínio, cada vez mais frequente, de fazer guerra só tem prejudicado o clube. Acerca de um ano, o Benfica ameaçou não participar na recém criada Taça da Liga, os argumentos eram ocos e tiveram que disputar a competição, a prestação foi pobre e não foi pior devido ao penalti mais polémico da época, na Reboleira. Na mesma altura, o glorioso mantinha outro litígio com a Liga de Basquetebol que culminou com a saída do clube para a Proliga. O Benfica acabou por ficar a perder financeiramente, devido à menor visibilidade da prova, e também desportivamente, defraudando as expectativas criadas.
Duas modalidades, duas guerras, resultados desastrosos, a fórmula não resulta, insistir é claramente um erro, o caminho tem de ser outro e, podia ser por exemplo, ter o plantel de futebol definido no dia da apresentação.
Aguardemos.
domingo, 8 de junho de 2008
Os principios afastados do futebol!
Ainda não cumprimos metade do ano e já 2008 ganhou o direito a ficar na história do futebol português. Após anos de constantes insinuações e acusações de corrupção, primeiro visando o poder lisboeta e depois atacando a influência nortenha, chegou a confirmação da existência de jogos ilícitos, com as condenações do Apito Final. Apesar da importante decisão da Comissão Disciplinar da Liga, a grande bomba foi a UEFA retirar o direito, ao FC Porto, de participar na próxima edição da Liga dos Campeões. Como seria de esperar, a nação azul e branca protestou e acusa os sulistas, liderados por Luís Felipe Vieira, de montarem uma cabala contra eles, em contra ponto, o regozijo de lampiões e lagartos de verem, finalmente, o sistema tripeiro condenado.
Eu não sinto nenhuma satisfação, não nutro nenhum ódio ao FCP porque não faz parte da minha conduta de vida, desjar mal a alguém, no entanto, não sendo jurista e conhecendo as leis, superficialmente, o castigo parece ser justo. Baseio a minha opinião, no facto de o FC Porto ao ser condenado por corrupção, estranhamente, abdicar de se defender da acusação aceitando um castigo que lhe era conveniente, mas o cerne da questão é esta, aceitaram a culpa confirmando todas as acusações feitas ao clube, ao longo de 25 anos. É nesta decisão portista que julgo residir a justeza do castigo, mais importante que a cabala sulista é, perceberem que ignoraram questões de principio, como a honestidade e a integridade. Todo este processo não dignifica o futebol português e verificamos que a justiça portuguesa demora uma eternidade, chega a ser cómico constatar que se o Apito Final não demorasse quatro anos a ser resolvido, a UEFA não poderia excluir o FC Porto por falta de legislação.
Gostava de apelar ao meu presidente, Luís Felipe Vieira, que de uma vez por todas se remetesse ao silêncio, já chega de tanto empenho, deixe o assunto a quem lhe pertence, concentre-se no nosso clube e não repita a política desportiva dos últimos anos, que nos levou à actual situação parecendo que mendigamos um lugar na Liga dos Campeões.
Para finalizar queria deixar uma ideia. Sei que vou chocar muita gente, mas iria encher-me de orgulho se o Benfica recusasse participar na liga milionária. Isso sim, seria uma lufada de ar fresco no futebol nacional, demonstrando que os valores estão acima de tudo e que dignificaria todo o empenho de Luís Felipe Vieira.
Eu não sinto nenhuma satisfação, não nutro nenhum ódio ao FCP porque não faz parte da minha conduta de vida, desjar mal a alguém, no entanto, não sendo jurista e conhecendo as leis, superficialmente, o castigo parece ser justo. Baseio a minha opinião, no facto de o FC Porto ao ser condenado por corrupção, estranhamente, abdicar de se defender da acusação aceitando um castigo que lhe era conveniente, mas o cerne da questão é esta, aceitaram a culpa confirmando todas as acusações feitas ao clube, ao longo de 25 anos. É nesta decisão portista que julgo residir a justeza do castigo, mais importante que a cabala sulista é, perceberem que ignoraram questões de principio, como a honestidade e a integridade. Todo este processo não dignifica o futebol português e verificamos que a justiça portuguesa demora uma eternidade, chega a ser cómico constatar que se o Apito Final não demorasse quatro anos a ser resolvido, a UEFA não poderia excluir o FC Porto por falta de legislação.
Gostava de apelar ao meu presidente, Luís Felipe Vieira, que de uma vez por todas se remetesse ao silêncio, já chega de tanto empenho, deixe o assunto a quem lhe pertence, concentre-se no nosso clube e não repita a política desportiva dos últimos anos, que nos levou à actual situação parecendo que mendigamos um lugar na Liga dos Campeões.
Para finalizar queria deixar uma ideia. Sei que vou chocar muita gente, mas iria encher-me de orgulho se o Benfica recusasse participar na liga milionária. Isso sim, seria uma lufada de ar fresco no futebol nacional, demonstrando que os valores estão acima de tudo e que dignificaria todo o empenho de Luís Felipe Vieira.
domingo, 25 de maio de 2008
A dimensão do descalabro
Após mais um ano em que nenhum troféu foi adicionado às vitrinas do glorioso, procura-se as causas que provocam o insucesso. Desde a falta de talento à teoria da conspiração, tem sido muitas as razões apresentadas, é certo que todas terão uma ponta de verdade, mas será redutor ver a explicação apenas numa delas. O futebol é um desporto colectivo e o sucesso ou insucesso de um clube segue o mesmo principio, pois é determinado através da conjugação de vários factores. Aspectos como a realidade económica, a envolvente social, a competência e qualidade dos recursos humanos, são factores determinantes para o sucesso do clube. O profissionalismo, o rigor, a perseverança, a força de vontade, a união, são valores que tornam mais fácil esse caminho. É na incompletude destes factores e valores que reside o descalabro encarnado. Usemos a História para melhor compreende-lo. Dividindo o historial do futebol português em 6 períodos, encontraremos factos reveladores e interessantes.
1º Período - 1921/22 a 1933/34 - A Pré História -
Nesta altura disputava-se somente o Campeonato de Portugal, prova idêntica a actual Taça de Portugal, que na 1ª edição foi disputada pelos campeões de Lisboa e Porto, mas foi gradualmente aumentado os participantes e tornando-se uma prova nacional. Os vencedores.
Belenenses - 3
FC Porto - 3
Benfica - 2
Sporting - 2
Olhanense - 1
Marítimo - 1
Carcavelinhos - 1
2º Período - 1934/35 a 1945/46 - A águia domina -
Em 1934, começa a disputar-se o primeiro campeonato nacional, na época de 1938/39, o Campeonato de Portugal passa a chamar-se de Taça de Portugal.
Benfica - 6 CN 1 CP 3 TP
Sporting -2 CN 2 CP 2 TP
FC Porto -3 CN 1 CP
Belenenses - 1 CN 1 TP
Académica - 1 TP
3º Período - 1946/47 a 1958/59 - Os 5 violinos -
Sporting - 8 CN 2 TP
Benfica - 3 CN 7 TP
FC Porto - 2 CN 2 TP
Neste período de orgulho leonino, é de destacar que o glorioso conquistou o mesmo número de troféus que os lagartos. Outra nota que gostaria de destacar é a conquista de 6 campeonatos de juniores por parte do Benfica, precursora de uma época áurea encarnada.
4º Período - 1959/60 a 1976/77 - A águia gloriosa -
Benfica - 14 CN 5 TP 2 TC
Sporting - 4 CN 4 TP 1 TT
FC Porto - 2 TP
Boavista - 2 TP
V.Setúbal - 2 TP
Belenenses - 1 TP
Braga - 1 TP
Leixões - 1 TP
O glorioso tem um período de grande afirmação tanto internamente, como na Europa, esse domínio estende-se também ao escalão júnior onde se conquistam 8 títulos. Mas no final deste período acontece um momento determinante, a contratação de José Maria Pedroto para treinador do FC Porto, por parte de Pinto da Costa, na altura vice presidente para o futebol. Pedroto era um estratega da bola com provas dadas, responsável pelos êxitos de FC Porto e Boavista, neste período, alcançou ainda dois 2º lugares, no campeonato, com V.Setúbal e Boavista.
5º Período - 1977/78 a 1993/94 - A guerra norte-sul -
Nesta fase é introduzida uma nova competição, a Supertaça.
FC Porto - 8 CN 4 TP 7 ST 1 TC 1 TI 1 SE
Benfica - 7 CN 7 TP 3 ST
Sporting - 2 CN 2 TP 2 ST
Boavista - 2 TP 2 ST
Belenenses - 1 TP
E.Amadora - 1 TP
V.Guimarães - 1 ST
Com Pedroto no leme e Artur Jorge como seu discípulo, o FC Porto começa a marcar uma era. O período foi de renascimento do dragão, no entanto é de salientar que o glorioso manteve um equilíbrio de forças, somente prejudicado com as Supertaças. Duas notas importantes, primeiro a conquista de 10 campeonatos de juniores por parte dos tripeiros, segundo surgiam sinais evidentes de instabilidade no Benfica, nomeadamente ao nível financeiro.
6º Período - 1994/95 a 2007/08 - A consagração do dragão -
Na última época é introduzida a Taça da Liga, no calendário nacional.
FC Porto - 10 CN 5 TP 8 ST 1 LC 1 TU 1 TI
Sporting - 2 CN 4 TP 4 ST
Benfica - 1 CN 2 TP 1 ST
Boavista - 1 CN 1 TP 1 ST
V.Setúbal - 1 TP 1 TL
Beira Mar - 1 TP
Este período, de facto não é digno dos pergaminhos do Benfica e o ano de 1994 marca sem dúvida o inicio do descalabro, quando após a conquista do campeonato, Manuel Damásio contrata o treinador Artur Jorge.
No fundo temos,
- 60 anos recheados de êxitos por parte do Benfica, criando a ilusão de que a glória seria eterna, este pensamento minou todos os benfiquistas desde adeptos a dirigentes.
- A competência e a argúcia de Pinto da Costa que soube rodear-se de excelentes profissionais e construir um clube forte. Quero salientar que apesar do Apito Final, acredito que muitos dirigentes benfiquistas e sportinguistas, também terão usado meios ilícitos, por isso, não deve ser desvalorizado o trabalho de Pinto da Costa.
- A enorme incompetência das direcções encarnadas, dos finais dos anos 80 e da década de 90. Após o desequilibrar das finanças do clube, foi o desmantelar de um núcleo de jogadores que transportava a chamada mística do clube, por parte de Artur Jorge. Atenção este só é culpado por que Damásio deixou. Para completar, Vale e Azevedo veio para dar a pancada mestre.
Na minha opinião, a hora é de baixar as expectativas, reconstruir com paciência uma nova mística que nos leva a um longo período de glória. Vai levar o seu tempo e sei que todos querem títulos já, mas é melhor festejar um título sustentado num projecto sólido, do que festejar um título e estar de novo em jejum muito tempo.
1º Período - 1921/22 a 1933/34 - A Pré História -
Nesta altura disputava-se somente o Campeonato de Portugal, prova idêntica a actual Taça de Portugal, que na 1ª edição foi disputada pelos campeões de Lisboa e Porto, mas foi gradualmente aumentado os participantes e tornando-se uma prova nacional. Os vencedores.
Belenenses - 3
FC Porto - 3
Benfica - 2
Sporting - 2
Olhanense - 1
Marítimo - 1
Carcavelinhos - 1
2º Período - 1934/35 a 1945/46 - A águia domina -
Em 1934, começa a disputar-se o primeiro campeonato nacional, na época de 1938/39, o Campeonato de Portugal passa a chamar-se de Taça de Portugal.
Benfica - 6 CN 1 CP 3 TP
Sporting -2 CN 2 CP 2 TP
FC Porto -3 CN 1 CP
Belenenses - 1 CN 1 TP
Académica - 1 TP
3º Período - 1946/47 a 1958/59 - Os 5 violinos -
Sporting - 8 CN 2 TP
Benfica - 3 CN 7 TP
FC Porto - 2 CN 2 TP
Neste período de orgulho leonino, é de destacar que o glorioso conquistou o mesmo número de troféus que os lagartos. Outra nota que gostaria de destacar é a conquista de 6 campeonatos de juniores por parte do Benfica, precursora de uma época áurea encarnada.
4º Período - 1959/60 a 1976/77 - A águia gloriosa -
Benfica - 14 CN 5 TP 2 TC
Sporting - 4 CN 4 TP 1 TT
FC Porto - 2 TP
Boavista - 2 TP
V.Setúbal - 2 TP
Belenenses - 1 TP
Braga - 1 TP
Leixões - 1 TP
O glorioso tem um período de grande afirmação tanto internamente, como na Europa, esse domínio estende-se também ao escalão júnior onde se conquistam 8 títulos. Mas no final deste período acontece um momento determinante, a contratação de José Maria Pedroto para treinador do FC Porto, por parte de Pinto da Costa, na altura vice presidente para o futebol. Pedroto era um estratega da bola com provas dadas, responsável pelos êxitos de FC Porto e Boavista, neste período, alcançou ainda dois 2º lugares, no campeonato, com V.Setúbal e Boavista.
5º Período - 1977/78 a 1993/94 - A guerra norte-sul -
Nesta fase é introduzida uma nova competição, a Supertaça.
FC Porto - 8 CN 4 TP 7 ST 1 TC 1 TI 1 SE
Benfica - 7 CN 7 TP 3 ST
Sporting - 2 CN 2 TP 2 ST
Boavista - 2 TP 2 ST
Belenenses - 1 TP
E.Amadora - 1 TP
V.Guimarães - 1 ST
Com Pedroto no leme e Artur Jorge como seu discípulo, o FC Porto começa a marcar uma era. O período foi de renascimento do dragão, no entanto é de salientar que o glorioso manteve um equilíbrio de forças, somente prejudicado com as Supertaças. Duas notas importantes, primeiro a conquista de 10 campeonatos de juniores por parte dos tripeiros, segundo surgiam sinais evidentes de instabilidade no Benfica, nomeadamente ao nível financeiro.
6º Período - 1994/95 a 2007/08 - A consagração do dragão -
Na última época é introduzida a Taça da Liga, no calendário nacional.
FC Porto - 10 CN 5 TP 8 ST 1 LC 1 TU 1 TI
Sporting - 2 CN 4 TP 4 ST
Benfica - 1 CN 2 TP 1 ST
Boavista - 1 CN 1 TP 1 ST
V.Setúbal - 1 TP 1 TL
Beira Mar - 1 TP
Este período, de facto não é digno dos pergaminhos do Benfica e o ano de 1994 marca sem dúvida o inicio do descalabro, quando após a conquista do campeonato, Manuel Damásio contrata o treinador Artur Jorge.
No fundo temos,
- 60 anos recheados de êxitos por parte do Benfica, criando a ilusão de que a glória seria eterna, este pensamento minou todos os benfiquistas desde adeptos a dirigentes.
- A competência e a argúcia de Pinto da Costa que soube rodear-se de excelentes profissionais e construir um clube forte. Quero salientar que apesar do Apito Final, acredito que muitos dirigentes benfiquistas e sportinguistas, também terão usado meios ilícitos, por isso, não deve ser desvalorizado o trabalho de Pinto da Costa.
- A enorme incompetência das direcções encarnadas, dos finais dos anos 80 e da década de 90. Após o desequilibrar das finanças do clube, foi o desmantelar de um núcleo de jogadores que transportava a chamada mística do clube, por parte de Artur Jorge. Atenção este só é culpado por que Damásio deixou. Para completar, Vale e Azevedo veio para dar a pancada mestre.
Na minha opinião, a hora é de baixar as expectativas, reconstruir com paciência uma nova mística que nos leva a um longo período de glória. Vai levar o seu tempo e sei que todos querem títulos já, mas é melhor festejar um título sustentado num projecto sólido, do que festejar um título e estar de novo em jejum muito tempo.
sábado, 24 de maio de 2008
Quique Flores
Quique Flores passou a ser o melhor treinador do mundo e arredores, não há nem nunca houve quem se compara a ele. Não julguem que estou sendo irónico, apenas procura incutir um pensamento de apoio e criar uma atmosfera positiva, para que o técnico espanhol possa desenvolver melhor o seu trabalho. Força Quique, conta com o meu apoio, vamos encontrar de novo o caminho da glória.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Benfica MTT (Maquina Trituradora de Treinadores)
Acabou mais uma dolorosa temporada desportiva no nosso benfica e,como é costume ,vamos ter um novo treinador .Depois da tentativa frustada de contratar Eriksson, o nosso maestro RUI virou-se para Espanha e ao que parece o ex treinador do Valencia Quique Flores vai ser a proxima vitima da MTT .Ao contrario do que se possa pensar,o grande problema do benfica não esta no treinador , mas sim na qualidade dos dirigentes que podem perceber muito de pneus e de gestão de empresas mas, o futebol é um negocio muito diferente.O gestor Luis Filipe Vieira,presidente da Benfica sad,enquanto esteve a ser supervisionado pelo grande trafulhada e vampiro do futebol, o senhor Jose Veiga, o futebol do Benfica la foi indo,foram campeões e depois quando as comadres se zangaram,o pouco futebol do benfica foi pelo cano abaixo.E como é costume nos presidentes populistas contratam jogadores em paletes vindas da america do sul e treinadores que,ao minimo descuido são descartados tentando assim desviar as atenções da sua má gestão do clube. Quando a base é fraca a tudo o que está por cima corre o risco de ruir e é o que está a acontecer no nosso clube,o departamento medico é no minimo incompetente com as constantes lesões de jogadores que passam temporadas inteira a jogar lesionados,o departamento de prospecção de jogadores que não percebe as necessidades da equipa para poder as poder colmatar com novas soluçoes.Será que o Quique Flores vai dar conta do recado???
domingo, 11 de maio de 2008
Maestro
Hoje tudo são balelas.
No relvado da Luz despediu-se um maestro, executor de grandes obras e mentor de árias fantásticas.
Rui, hoje deixaste a camisola berrante, onde foste grande, amanhã berrante será a gravata, onde vais ser grande, boa sorte.
A saudade já é muita e foi só à pouco.
No relvado da Luz despediu-se um maestro, executor de grandes obras e mentor de árias fantásticas.
Rui, hoje deixaste a camisola berrante, onde foste grande, amanhã berrante será a gravata, onde vais ser grande, boa sorte.
A saudade já é muita e foi só à pouco.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Os jogadores
A temporada está a chegar ao fim, o pesadelo desportivo vai acabar e o momento é de reflexão. Muito já foi dito e escrito sobre os erros cometidos ao longo da época, a falta de liderança e de um projecto desportivo teve repercussões nos jogadores. Vaiados pelos adeptos na Amadora, surgem notícias de mau ambiente no balneário encarnado, com grupos instalados e discussões permanentes entre jogadores. Esta situação não é abonatória, para o plantel, mas é parte integrante da crise do clube, por isso não deve ser avaliada isoladamente. Foram três treinadores, falta de apoio directivo, inúmeras lesões e com o grupo desunido, dificilmente, a época seria um sucesso. Com tantas condicionantes, o colectivo não existiu e as prestações individuais ressentiram-se.
Façamos um balanço da prestação de cada jogador,
Quim, foi determinante em muitos jogos
Butt, inseguro nas poucas aparições
Moreira, não jogou
Nelson, muito irregular, fruto de ser frágil psicologicamente
Luís Filipe, não caiu na graça dos adeptos e não conseguiu modificar isso dentro de campo
Léo, lutador incansável
Sepsi, pormenores interessantes nos poucos minutos
Luisão, numa equipa sem mecanismos, foi dos que mais falhou
David Luiz, a expectativa em seu torno é grande, mas esteve demasiado tempo parado
Edcarlos, denotou enormes problemas posicionais
Zoro, poucas presenças sem grande destaque
Petit, época miserável reconhecida pelo próprio
Binya, abnegado e lutador, deve controlar a impetuosidade
Katsouranis, sacrificado pela equipa, mostrou ser tacticamente evoluido
Maxi Pereira, entrou bem na equipa mas foi perdendo fulgor
Nuno Assis, é culto tacticamente mas falta ser mais concreto
Rui Costa, dos seus pés escreveu-se arte, pena não ter mais pulmão
Christian Rodriguez, mostrou ser um jogador de grande valor
Di Maria, mostrou talento mas também imaturidade
Freddy Adu, nos poucos minutos mostrou talento apesar de indisciplinado tacticamente
Mantorras, nem o efeito Mantorras resultou
Nuno Gomes, mais uma época em decréscimo e a perder crédito junto dos adeptos
Makukula, pouco tempo e sem grande chama
Cardozo, foi irregular mas ainda assim o mais eficaz
A partir de segunda feira começara uma nova fase, a definição do rumo para 2008/09, esperemos que se tenha aprendido com os erros e se tomem medidas concretas. Quanto ao plantel continuo a acreditar na sua qualidade, com reforços cirúrgicos teremos uma equipa bastante forte para o ano.
Haja olhinhos.
Façamos um balanço da prestação de cada jogador,
Quim, foi determinante em muitos jogos
Butt, inseguro nas poucas aparições
Moreira, não jogou
Nelson, muito irregular, fruto de ser frágil psicologicamente
Luís Filipe, não caiu na graça dos adeptos e não conseguiu modificar isso dentro de campo
Léo, lutador incansável
Sepsi, pormenores interessantes nos poucos minutos
Luisão, numa equipa sem mecanismos, foi dos que mais falhou
David Luiz, a expectativa em seu torno é grande, mas esteve demasiado tempo parado
Edcarlos, denotou enormes problemas posicionais
Zoro, poucas presenças sem grande destaque
Petit, época miserável reconhecida pelo próprio
Binya, abnegado e lutador, deve controlar a impetuosidade
Katsouranis, sacrificado pela equipa, mostrou ser tacticamente evoluido
Maxi Pereira, entrou bem na equipa mas foi perdendo fulgor
Nuno Assis, é culto tacticamente mas falta ser mais concreto
Rui Costa, dos seus pés escreveu-se arte, pena não ter mais pulmão
Christian Rodriguez, mostrou ser um jogador de grande valor
Di Maria, mostrou talento mas também imaturidade
Freddy Adu, nos poucos minutos mostrou talento apesar de indisciplinado tacticamente
Mantorras, nem o efeito Mantorras resultou
Nuno Gomes, mais uma época em decréscimo e a perder crédito junto dos adeptos
Makukula, pouco tempo e sem grande chama
Cardozo, foi irregular mas ainda assim o mais eficaz
A partir de segunda feira começara uma nova fase, a definição do rumo para 2008/09, esperemos que se tenha aprendido com os erros e se tomem medidas concretas. Quanto ao plantel continuo a acreditar na sua qualidade, com reforços cirúrgicos teremos uma equipa bastante forte para o ano.
Haja olhinhos.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
90 minutos vergonhosos
Descrever os jogos do Benfica, esta época, é algo doloroso e frustrante. Quem me conhece sabe que tenho defendido os jogadores encarnados, mas hoje fizeram-me perder a paciência e fiquei com vontade de mandá-los todos embora. É difícil entender o que motiva estas exibições dos jogadores, fazem um discurso de que acreditam no 2º lugar, que vão lutar e depois dentro de campo, nada, e ainda ficam todos indignados com as manifestações de desagrado dos adeptos.
É inexplicável, desonroso e vergonhoso para o clube.
Já chega de palavras vãs, os adeptos estão fartos de promessas, queremos ver os jogadores suarem a camisola e demonstrarem que merecem envergar o símbolo da águia.
Só um cataclismo dos adversários permitirá a ida à Liga dos Campeões, por isso no próximo domingo só temos a esperar uma coisa boa, serão os últimos 90 minutos do suplicio.
É inexplicável, desonroso e vergonhoso para o clube.
Já chega de palavras vãs, os adeptos estão fartos de promessas, queremos ver os jogadores suarem a camisola e demonstrarem que merecem envergar o símbolo da águia.
Só um cataclismo dos adversários permitirá a ida à Liga dos Campeões, por isso no próximo domingo só temos a esperar uma coisa boa, serão os últimos 90 minutos do suplicio.
terça-feira, 29 de abril de 2008
A fórmula, paletes de jogadores!
Ano após ano, o Glorioso tem contratado imensos jogadores, esta temporada não foi diferente e o plantel encarnado teve 19 caras novas. Uma vez mais os resultados obtidos foram desastrosos, o Benfica chega ao final da época sem troféus conquistados e, com a agravante de ser uma das piores épocas da história do clube.
Perante estes factos, está legitimado uma nova revolução no plantel?
Julgo que não.
Não se deve avaliar os dados superficialmente, para não se repetirem os mesmos erros, existem questões de fundo que condicionaram os resultados.
Órfã de um director desportivo, foi o presidente a assumir o cargo, no entanto, preocupado na cruzada contra o sistema, não consegui blindar o balneário que foi fustigado com criticas, acabando por ser os jogadores a fazerem a sua defesa.
O interminável número de lesões, foi um parasita que minou qualquer principio de estabilidade do futebol encarnado. Foram vários os jogadores que repetiram lesões ao longo da época. Será o departamento médico incompetente ou má preparação da equipa técnica? O problema deve ser detectado e resolvido.
Os três treinadores que o plantel teve, foram determinantes na instabilidade futebolística da equipa, foram três linhas de pensamento, três adaptações feitas pelos jogadores aos conceitos e objectivos de cada treinador.
A conjectura dos reforços não foi a mais adequada por que incidiu, sobretudo, nos jogadores vindos do estrangeiro que não conhecem o futebol português e, por isso necessitam de períodos de adaptação. Dos 19 reforços, vieram 6 da América do Sul, 1 dos EUA, 1 de África e 5 de campeonatos europeus. Outro factor determinante foi a juventude dos reforços com 12 jogadores abaixo dos 23 anos.
Se avaliarmos estes factores talvez se consiga explicar o descalabro da época e, perceber que o plantel tem qualidade. É óbvio que o glorioso precisa de reforços, não há equipa no mundo que não se reforce, mas não que chegue uma nova palete deles.
Perante estes factos, está legitimado uma nova revolução no plantel?
Julgo que não.
Não se deve avaliar os dados superficialmente, para não se repetirem os mesmos erros, existem questões de fundo que condicionaram os resultados.
Órfã de um director desportivo, foi o presidente a assumir o cargo, no entanto, preocupado na cruzada contra o sistema, não consegui blindar o balneário que foi fustigado com criticas, acabando por ser os jogadores a fazerem a sua defesa.
O interminável número de lesões, foi um parasita que minou qualquer principio de estabilidade do futebol encarnado. Foram vários os jogadores que repetiram lesões ao longo da época. Será o departamento médico incompetente ou má preparação da equipa técnica? O problema deve ser detectado e resolvido.
Os três treinadores que o plantel teve, foram determinantes na instabilidade futebolística da equipa, foram três linhas de pensamento, três adaptações feitas pelos jogadores aos conceitos e objectivos de cada treinador.
A conjectura dos reforços não foi a mais adequada por que incidiu, sobretudo, nos jogadores vindos do estrangeiro que não conhecem o futebol português e, por isso necessitam de períodos de adaptação. Dos 19 reforços, vieram 6 da América do Sul, 1 dos EUA, 1 de África e 5 de campeonatos europeus. Outro factor determinante foi a juventude dos reforços com 12 jogadores abaixo dos 23 anos.
Se avaliarmos estes factores talvez se consiga explicar o descalabro da época e, perceber que o plantel tem qualidade. É óbvio que o glorioso precisa de reforços, não há equipa no mundo que não se reforce, mas não que chegue uma nova palete deles.
sábado, 26 de abril de 2008
Até que enfim, uma vitória!
O final de tarde soalheiro apelava a uma ida ao estádio, para apoiar o Glorioso, do outro lado uma das equipas que melhora pratica futebol, em Portugal, comandada por Jorge Jesus, um bom estratega do nosso futebol. O resultado cifrou-se numa vitória encarnada por dois golos. Mais uma vez a exibição deixou muito a desejar, com pequenos momentos de futebol colectivo e alguns rasgos individuais, foram duas bolas paradas a resolver o jogo. Mas eu não queria bater mais no ceguinho, como se diz na gíria. Já todos perceberam que não seria neste jogo, nem nos dois que faltam para terminar, que vamos ver um futebol organizado.
Quero antes salientar o que de bom sucedeu.
O Benfica fez uma boa circulação de bola, nomeadamente, nos primeiros 10 minutos de jogo e nos últimos 15 minutos, da 1ªparte. O Nelson esteve muito mais concentrado no jogo, o que lhe permitiu fazer boas movimentações no ataque, e esqueceu-se dos sons da bancada que tanto o incomodam. A 1ªparte de Nuno Assis que deu dinâmica ao futebol encarnado, e Cardozo, que contra os críticos continua a provar o seu valor, executando de forma exímia um livre directo para além de outras movimentações muito interessantes. Quero salientar também a presença de Rúben Amorim, no lado belenense, que deixou um aperitivo do que pode vir a fazer na Luz, na próxima época.
Quero antes salientar o que de bom sucedeu.
O Benfica fez uma boa circulação de bola, nomeadamente, nos primeiros 10 minutos de jogo e nos últimos 15 minutos, da 1ªparte. O Nelson esteve muito mais concentrado no jogo, o que lhe permitiu fazer boas movimentações no ataque, e esqueceu-se dos sons da bancada que tanto o incomodam. A 1ªparte de Nuno Assis que deu dinâmica ao futebol encarnado, e Cardozo, que contra os críticos continua a provar o seu valor, executando de forma exímia um livre directo para além de outras movimentações muito interessantes. Quero salientar também a presença de Rúben Amorim, no lado belenense, que deixou um aperitivo do que pode vir a fazer na Luz, na próxima época.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
O segundo reforço
Jorge Ribeiro é o novo reforço encarnado, para a temporada 2008/09, o boavisteiro regressa a uma casa que conhece bem. Com 26 anos, está realizando uma excelente época reconhecida com a chamada à selecção, apesar de um início de carreira profissional muito conturbado.
Julgo ser uma óptima contratação, pois insiro-a na mesma lógica de Rúben Amorim, português conhecedor do passado encarnado, com talento e experiência. Quero acreditar que vem com o consentimento do Rui Costa, futuro director desportivo, e que este tenha uma ideia do que o futuro treinador idealiza, preparando o plantel para o seu modelo de jogo.
Julgo ser uma óptima contratação, pois insiro-a na mesma lógica de Rúben Amorim, português conhecedor do passado encarnado, com talento e experiência. Quero acreditar que vem com o consentimento do Rui Costa, futuro director desportivo, e que este tenha uma ideia do que o futuro treinador idealiza, preparando o plantel para o seu modelo de jogo.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Dragão inexpugnável
O palco era o mais assustador, não bastando a história ser marcadamente negativa, o estádio estava em apoteose com a comemoração do tri. Mais uma vez o Dragão mostrou-se intransponível. No culminar de uma semana desastrosa, a equipa voltou a desiludir, foi triste ver o Benfica jogar para não ser humilhado, subserviente e incapaz. É óbvio que frente a uma equipa personalizada, madura e motivada, seria difícil fazer melhor, mas não serão estes os jogos que fazem recuperar a moral? É angustiante ver a falta de processos tácticos do futebol encarnado, é notório como os jogadores jogam sem conhecerem o que os colegas farão, não existem movimentações coordenadas de qualquer espécie. No fundo, o futebol encarnado resume-se a nada.
Uma palavra para o 1º golo de Lisandro López, como é possível o mau lançamento lateral de Léo, a entrada fora de tempo de Luisão e, para culminar em beleza, a anedótica cobertura de Nelson ao remate portista. Intolerável.
E ainda faltam 3 jornadas para o fim do suplício.
Uma palavra para o 1º golo de Lisandro López, como é possível o mau lançamento lateral de Léo, a entrada fora de tempo de Luisão e, para culminar em beleza, a anedótica cobertura de Nelson ao remate portista. Intolerável.
E ainda faltam 3 jornadas para o fim do suplício.
sábado, 19 de abril de 2008
O primeiro reforço
O jovem belenense Rúben Amorim foi anunciado como reforço do plantel encarnado para a próxima temporada. Na minha opinião, julgo ser uma excelente contratação por que respeita requisitos importantes:
1º É português, não sou xenófobo nem sou contra jogadores estrangeiros, mas é importante o Benfica criar uma identidade digna do seu passado, recuperando a velha mística, para isso é preciso que os jogadores conheçam a história do clube e se identifiquem com ela.
2º É jovem com experiência, pois com 23 anos de idade cumpre a 5ª temporada na Superliga, ao serviço do Belenenses, sendo presença regular na selecção de esperanças, como titular.
3º Tem talento, é um médio versátil, jogando como médio interior ou como trinco, lê bem o jogo, movimenta-se bem, possui boa técnica e capacidade de passe.
Será que o Rúben Amorim vai singrar no Benfica?
A resposta só no futuro saberemos, mas passará muito por percebermos se a sua contratação faz parte da estratégia definida pelo futuro treinador ou, é um jogador que vai ser imposto ao dito treinador.
Aguardemos pelos próximos capítulos.
1º É português, não sou xenófobo nem sou contra jogadores estrangeiros, mas é importante o Benfica criar uma identidade digna do seu passado, recuperando a velha mística, para isso é preciso que os jogadores conheçam a história do clube e se identifiquem com ela.
2º É jovem com experiência, pois com 23 anos de idade cumpre a 5ª temporada na Superliga, ao serviço do Belenenses, sendo presença regular na selecção de esperanças, como titular.
3º Tem talento, é um médio versátil, jogando como médio interior ou como trinco, lê bem o jogo, movimenta-se bem, possui boa técnica e capacidade de passe.
Será que o Rúben Amorim vai singrar no Benfica?
A resposta só no futuro saberemos, mas passará muito por percebermos se a sua contratação faz parte da estratégia definida pelo futuro treinador ou, é um jogador que vai ser imposto ao dito treinador.
Aguardemos pelos próximos capítulos.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
26 minutos depois, o silêncio!
O meu coração está ferido desde ontem à noite, não consigo suportar a desilusão e mantive um silêncio rigoroso até agora, não tendo conversas sobre futebol.
IIIRRRRRRRRRRRRRAAAAA!!!!!!
Para não gritar outra coisa e ser um malcriado.
Noutras circunstâncias até tinha ficado satisfeito, apesar do resultado adverso, com o belo espectáculo proporcionado pelas duas equipas, 5-3 num derby não acontece todos os dias e deve ser enaltecido. Mas esta dor é fruto de uma época miserável onde não se encontra ponta por onde se pegue. De uma vez por todas temos de perceber, é no Benfica que reside o problema e não apontar para inimigos exteriores. Dirigentes, técnicos, jogadores e sócios e adeptos, na devida proporção são responsáveis pela actual situação que o clube vive.
A direcção, personificada na figura do presidente, deve assumir a responsabilidade pela ruinosa política desportiva, praticada nos últimos três anos, não conseguindo capitalizar o título de campeão. Os técnicos que por ali têm passado, independentemente, da táctica não conseguem motivar e estabilizar uma abordagem coerente ao jogo.Os jogadores devem assumir a responsabilidade pela imagem de falta de empenho e orgulho evidenciada em inúmeros jogos. E aos sócios e adeptos, a responsabilidade pela impaciência e facilitismo com que criam ondas positivas e negativas quase sempre prejudiciais ao clube.
Quando todos fizerem a mea culpa iremos nos tornar mais fortes e, encontraremos a solução para voltarmos aos dias de glória que o clube merece.
IIIRRRRRRRRRRRRRAAAAA!!!!!!
Para não gritar outra coisa e ser um malcriado.
Noutras circunstâncias até tinha ficado satisfeito, apesar do resultado adverso, com o belo espectáculo proporcionado pelas duas equipas, 5-3 num derby não acontece todos os dias e deve ser enaltecido. Mas esta dor é fruto de uma época miserável onde não se encontra ponta por onde se pegue. De uma vez por todas temos de perceber, é no Benfica que reside o problema e não apontar para inimigos exteriores. Dirigentes, técnicos, jogadores e sócios e adeptos, na devida proporção são responsáveis pela actual situação que o clube vive.
A direcção, personificada na figura do presidente, deve assumir a responsabilidade pela ruinosa política desportiva, praticada nos últimos três anos, não conseguindo capitalizar o título de campeão. Os técnicos que por ali têm passado, independentemente, da táctica não conseguem motivar e estabilizar uma abordagem coerente ao jogo.Os jogadores devem assumir a responsabilidade pela imagem de falta de empenho e orgulho evidenciada em inúmeros jogos. E aos sócios e adeptos, a responsabilidade pela impaciência e facilitismo com que criam ondas positivas e negativas quase sempre prejudiciais ao clube.
Quando todos fizerem a mea culpa iremos nos tornar mais fortes e, encontraremos a solução para voltarmos aos dias de glória que o clube merece.
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