Ainda não cumprimos metade do ano e já 2008 ganhou o direito a ficar na história do futebol português. Após anos de constantes insinuações e acusações de corrupção, primeiro visando o poder lisboeta e depois atacando a influência nortenha, chegou a confirmação da existência de jogos ilícitos, com as condenações do Apito Final. Apesar da importante decisão da Comissão Disciplinar da Liga, a grande bomba foi a UEFA retirar o direito, ao FC Porto, de participar na próxima edição da Liga dos Campeões. Como seria de esperar, a nação azul e branca protestou e acusa os sulistas, liderados por Luís Felipe Vieira, de montarem uma cabala contra eles, em contra ponto, o regozijo de lampiões e lagartos de verem, finalmente, o sistema tripeiro condenado.
Eu não sinto nenhuma satisfação, não nutro nenhum ódio ao FCP porque não faz parte da minha conduta de vida, desjar mal a alguém, no entanto, não sendo jurista e conhecendo as leis, superficialmente, o castigo parece ser justo. Baseio a minha opinião, no facto de o FC Porto ao ser condenado por corrupção, estranhamente, abdicar de se defender da acusação aceitando um castigo que lhe era conveniente, mas o cerne da questão é esta, aceitaram a culpa confirmando todas as acusações feitas ao clube, ao longo de 25 anos. É nesta decisão portista que julgo residir a justeza do castigo, mais importante que a cabala sulista é, perceberem que ignoraram questões de principio, como a honestidade e a integridade. Todo este processo não dignifica o futebol português e verificamos que a justiça portuguesa demora uma eternidade, chega a ser cómico constatar que se o Apito Final não demorasse quatro anos a ser resolvido, a UEFA não poderia excluir o FC Porto por falta de legislação.
Gostava de apelar ao meu presidente, Luís Felipe Vieira, que de uma vez por todas se remetesse ao silêncio, já chega de tanto empenho, deixe o assunto a quem lhe pertence, concentre-se no nosso clube e não repita a política desportiva dos últimos anos, que nos levou à actual situação parecendo que mendigamos um lugar na Liga dos Campeões.
Para finalizar queria deixar uma ideia. Sei que vou chocar muita gente, mas iria encher-me de orgulho se o Benfica recusasse participar na liga milionária. Isso sim, seria uma lufada de ar fresco no futebol nacional, demonstrando que os valores estão acima de tudo e que dignificaria todo o empenho de Luís Felipe Vieira.
Eu não sinto nenhuma satisfação, não nutro nenhum ódio ao FCP porque não faz parte da minha conduta de vida, desjar mal a alguém, no entanto, não sendo jurista e conhecendo as leis, superficialmente, o castigo parece ser justo. Baseio a minha opinião, no facto de o FC Porto ao ser condenado por corrupção, estranhamente, abdicar de se defender da acusação aceitando um castigo que lhe era conveniente, mas o cerne da questão é esta, aceitaram a culpa confirmando todas as acusações feitas ao clube, ao longo de 25 anos. É nesta decisão portista que julgo residir a justeza do castigo, mais importante que a cabala sulista é, perceberem que ignoraram questões de principio, como a honestidade e a integridade. Todo este processo não dignifica o futebol português e verificamos que a justiça portuguesa demora uma eternidade, chega a ser cómico constatar que se o Apito Final não demorasse quatro anos a ser resolvido, a UEFA não poderia excluir o FC Porto por falta de legislação.
Gostava de apelar ao meu presidente, Luís Felipe Vieira, que de uma vez por todas se remetesse ao silêncio, já chega de tanto empenho, deixe o assunto a quem lhe pertence, concentre-se no nosso clube e não repita a política desportiva dos últimos anos, que nos levou à actual situação parecendo que mendigamos um lugar na Liga dos Campeões.
Para finalizar queria deixar uma ideia. Sei que vou chocar muita gente, mas iria encher-me de orgulho se o Benfica recusasse participar na liga milionária. Isso sim, seria uma lufada de ar fresco no futebol nacional, demonstrando que os valores estão acima de tudo e que dignificaria todo o empenho de Luís Felipe Vieira.
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