A vitória era anunciada, a dúvida era quais seriam os números tal a diferença qualitativa das duas equipas. Após 20 minutos iniciais de domínio pouco objectivo, os encarnados começaram a encostar os alemães às cordas com o famoso carrossel, alimentado pelo tango argentino, apenas numa jogada de talento de Raffael, o Benfica foi incomodado. O início da 2ª parte foi um regalo para os olhos dos cerca de 30000 adeptos encarnados presentes no estádio, com um Di Maria a construir e Cardozo a finalizar, em plano de destaque. Após o 4º golo e a troca do trio argentino pelo trio de portugueses, o Benfica desligou limitando-se a gerir o esforço.
Júlio Cesár - 7 - Uma grande defesa para desculpar a desatenção no passe para o David Luiz.
Maxi Pereira - 7 - Pouco ou nenhum trabalho defensivo, limitou-se a atacar.
Luisão - 7 - Foi incomodado apenas uma vez por Raffael.
David Luiz - 8 - Muito seguro e imperial, apenas deve controlar o ímpeto, escapou a um amarelo.
Fábio Coentrão - 8 - Aproveitou a nulidade adversária para construir muito jogo ofensivo.
Javi Garcia - 8 - Controlou as operações e foi premiado com o golo.
Rúben Amorim - 7 - Esteve melhor a fechar os caminhos que a abri-los.
Di Maria - 9 - Não marcou mas foi um diabo à solta.
Aimar - 8 - Abriu o marcador e melhorou relativamente aos últimos jogos.
Saviola - 8 - Faltou o golo para coroar uma excelente exibição.
Cardozo - 9 - Mais dois golos para o seu pecúlio.
Carlos Martins - 5 - Efectou algumas aberturas primorosas.
César Peixoto - 5 - Entrou para defesa mas só atacou.
Nuno Gomes - 2 - Esteve muito deslocado da equipa.
1 comentário:
Foi uma resposta a todos os críticos (eu incluído), que andavam a duvidar da atitude e/ou da situação física da equipa. Grande vitória, e agora que venha o Marselha, que é da mesma laia dos corruptos aqui de Portugal, para seguirmos para os quartos (desta vez legitimamente, e não com mãozinhas de ninguém...). Para já, o que interessa é ganhar em Matosinhos.
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