O jogo correu como eu
gosto e quero sempre que corram este tipo de jogos, em que defrontamos equipas
de escalões inferiores, onde a diferença de qualidade é tal que não pode haver
sequer discussão sobre o vencedor do jogo. Esta noite o Benfica fez o que tinha
a fazer, marcou cedo, ampliou vantagem, geriu o jogo ao seu ritmo, rodou o
plantel, deu tempo de jogo a jogadores menos utilizados, não houve lesões nem
castigos.
Muitas presenças menos habituais no onze desta noite, que incluiu Paulo Lopes, André Almeida, Luisinho, Sidnei e Carlos Martins. Na frente, a dupla Cardozo/Lima. Durante a primeira parte destacou-se a ala direita, com o Salvio e o André Almeida a terem bastante facilidade em entrar por esse lado para criar perigo. Também em bom plano esteve o Carlos Martins, nas funções de organizador de jogo. A resistência do Freamunde durou um quarto de hora, altura em que Lima facturou o primeiro para o Benfica. O Freamunde chegou poucas vezes à frente, mas das poucas vezes que o conseguiu fê-lo com perigo, permitindo ao Paulo Lopes assinalar a sua estreia oficial pelo Benfica com um punhado de boas intervenções. Na primeira parte foram duas as vezes em que evitou o golo ao adversário. Já mesmo a fechar o primeiro tempo, numa saída rápida para o ataque após um canto para o Freamunde, os nossos dois avançados combinaram bem entre eles e o Cardozo apareceu finalmente no jogo para fazer o segundo golo.
Na segunda parte a
superioridade do Benfica foi ainda maior, sendo por isso previsível que o
resultado se avolumasse. O
momento mais agradável foi a estreia oficial do André Gomes pela equipa
principal, e foi com muita satisfação que o vi marcar o quarto golo do Benfica
menos de dez minutos depois de ter entrado, matando no peito uma bola passada
pelo Jardel para depois finalizar com calma.
Para mim, o homem do
jogo acabou por ser o Paulo Lopes, que na sua estreia, evitou que o Benfica
sofresse golos e deu confiança para a goleada.
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