Jornada europeia numa noite quente a Luz encheu fervorosa para expurgar a derrota no campeonato frente ao grande rival. O público correspondeu em massa e a equipa retribuiu o apoio com uma exibição de gala. O Benfica entrou pressionante e ofensivo querendo resolver cedo o encontro, com o envolvimento dos laterais os dois corredores construíam sucessivas jogadas de perigo para a defesa holandesa. Contudo a ansiedade de marcar provocava algumas precipitações indesejadas. O PSV estava completamente manietado e apenas um cabeceamento de Berg a corresponder a um excelente cruzamento de Dzsudzsak causou perigo em toda a 1ª parte. Depois de tanto porfiar Aimar(37m) e Sálvio(44m) deram corpo ao caudal ofensivo da equipa. A 2ªparte foi mais do mesmo com o Benfica a dominar os holandeses que só esporadicamente incomodavam os encarnados. O golo de Sálvio a abrir conferiu maior justiça ao marcador. No entanto o Benfica não se livraria de um susto após mais uma falha de Roberto, pairou por breves momentos o espectro do Lyon mas, logo o Benfica tomou o controlo da partida concretizando mais um golo que lhe dá maior segurança para a 2ª mão.
Roberto, 4 - Mais uma noite infeliz, começa a ser difícil ter o apoio da bancada, podia e devia ter feito mais no golo sofrido.
Maxi, 10 - Exibição fantástica ganhando o duelo com Dzsudzsak o elemento mais perigoso, e canalizando muito jogo ofensivo.
Luisão, 9 - Mais uma exibição imperial do capitão, excelente a forma como anulou dois contra-ataques perigosos dos holandeses.
Jardel, 8 - Surpresa no onze realizou uma exibição muito segura e personalizada, muito bem na marcação e nos duelos individuais.
Coentrão, 10 - O caxineiro foi empolgante e contagiou tudo e todos, seta apontada ao ataque esteve muito a apoiar o centro da defesa.
Javi, 9 - Fabulosa a forma como dominou as operações a meio campo e deu cobertura às subidas dos laterais.
Sálvio, 10 - Um regresso às grandes exibições marcando 2 golos, o segundo após excelente jogada individual.
Gaitan, 6 - Alguns pormenores de fino recorte técnico numa exibição inconstante e cinzenta, não era a sua noite.
Aimar, 10 - Pegou na batuta e usou-a com mestria, dos seus pés a bola saia redondinha para os colegas, inaugurou o marcador.
Saviola, 10 - Foi do argentino o primeiro sinal de perigo, excelente a movimentar-se entre as linhas holandesas conseguindo o prémio final.
Cardozo, 6 - É bem patente que não está no seu melhor momento, em crise de confiança ainda assim lutou para ser feliz.
Jara, 4 - Entrou com a irreverência do costume.
Peixoto, 4 - Integrou-se bem na manobra da equipa.
Menezes, 3 - Marcou presença.
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