Jorge Jesus deu mais uma prova que tem aprendido com o passado e, que esta época está apostado em corrigir os erros cometidos anteriormente. As alterações feitas no onze inicial acarretavam riscos, alias evidentes depois no decorrer do jogo, mas foram bem o exemplo da sua redenção. Entrar com a principal equipa iria provocar um desgaste desnecessário para o grande clássico de domingo, além de que os menos utilizados viriam se esfumar uma oportunidade de jogar o que acentuaria descontentamentos. Com a equipa transformada os processos de jogo não foram tão fluídos e a exibição da equipa foi muito cinzenta na primeira hora do jogo. A falta de ritmo de alguns jogadores e o menor acerto exibicional de outros foram as razões para o menor fulgor da equipa. Apesar do cinzentismo da exibição o Benfica dominava por completo o jogo e era a extraordinária eficácia estudantil que punha em perigo a continuidade da prova. Quando JJ recorreu ao banco e jogou os suas cartas, elas revelaram-se verdadeiros trunfos pois trouxeram a velocidade e a dinâmica necessária para encostar às cordas a Académica e dar a volta ao jogo.
Individualmente as exibições de Maxi e Bruno foram esforçados mas muito desacertados, Aimar acusou muito a longa paragem, assim com Roderick e Nolito foi uma completa nulidade. No plano positivo André Gomes mais uma noite de crescimento individual, Kardec uma entrada determinada e feliz, Salvio catapultou a equipa e Lima foi a figura da partida pela rotação que deu ao jogo que lhe valeram 2 golos.
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