O jogo em Glasgow marcava uma nova etapa na época encarnada, o arranque da liga milionária era o primeiro jogo sem o tridente central Luisão-Javi-Witsel, e havia muita expectativa em saber como a equipa se comportaria. Jesus apresentou um onze possível com André Almeida a lateral direito, Jardel no lugar do girafa, Perez e Matic no duplo meio campo e Aimar nas costas do único avançado Rodrigo. O início do jogo foi de muita dificuldade quer na adaptação ao futebol dos escoceses como na coordenação de processos da própria equipa. Os encarnados não conseguiram controlar a posse de bola deixando que o Celtic utilizasse essa posse para carregar sobre a defensiva encarnada que passou por dois calafrios na fase inicial do jogo. A meio da 1ª parte os encarnados foram dominando o ímpeto dos escoceses mas com pouca acutilância ofensiva.
Na 2ª parte o Benfica entrou mais dominador mas incidindo sobretudo no controlo central do campo, faltava alguma agressividade ofensiva e as unidades atacantes não tiveram uma noite muito feliz. Ainda assim houve algumas oportunidades que mereciam melhor sorte, a entrada de Bruno César mexeu com o jogo e, mesmo sem ser uma exibição colectiva brilhante o Benfica podia ter saído vencedor do jogo.
Individualmente, Enzo Perez foi o melhor elemento em campo pelo bom trabalho desenvolvido a meio campo, trabalhando bem nas tarefas defensivas e sendo o primeiro a lançar o ataque com bons passes ou iniciativas individuais.
Sem comentários:
Enviar um comentário