Paços de Ferreira 1 - 2 Benfica

Num jogo que se esperava de alguma tensão especialmente para o Benfica, as duas equipas entraram muito bem em campo procurando o ataque. Mas por pouco tempo. Corte de electricidade no estádio e aparentemente em boa parte da cidade levou a uma interrupção de dez minutos à qual o Benfica não reagiu bem: no reatar do encontro, uma triangulação entre Diogo Figueiras e Hurtado permitiu cruzar para Cícero fazer o 1-0. O pesadelo de Coimbra ameaçava mudar-se para a capital do móvel, mas a águia não se eclipsou. Fruto de uma desatenção de Cássio após cruzamento de Enzo, Lima, à ponta-de-lança, aproveitou oportunamente o lance para, de pé esquerdo, reestabelecer o empate.

Na segunda parte Gaitán rendeu um desinspirado Nolito e trouxe uma dinâmica completamente diferente ao ataque encarnado. Lima, uma vez mais, agora de pé direito e depois de uma entrada destemida de carrinho de Maxi no meio de três "amarelos", desfizesse a igualdade, colocando o Benfica na liderança do jogo e provisoriamente na do campeonato também. Depois, nos vinte minutos finais, mais um festim de golos falhados: Lima, por duas, vezes, Gaitán mais uma e Salvio também podiam ter colocado uma vantagem mais confortável no resultado e o ponto final no jogo. Tivemos oportunidades mas desperdiçamos e a sorte queria ser novamente madrasta mas, felizmente, Artur disse presente e segurou a vitória.

Jesus procurou mexer na equipa e, finalmente, faz uma substituição com pés e cabeça ao tirar um Rodrigo que desde que encontrou Bruno Alves nunca mais foi o mesmo para meter André Almeida para dar coesão ao meio campo que estava enfraquecido após a saída de Matic para meter Martins. Entrou bem e tacticamente era o que a equipa precisava para estabilizar e arrumar o jogo num lance de contra ataque.

Lima merece a menção principal ao demonstrar sentido de oportunidade e dois golos na sua estreia a titular é tudo o que um adepto pode pedir. Para mim, o jogador do jogo.